Diabetes Tipo 1

A diabetes tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina, destruição essa que ocorre devido um engano do organismo que as identifica como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta autoimune.

A DM1 surge quando o organismo deixa de produzir insulina.

Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e manter-se saudável. As pessoas precisam de injeções diárias de insulina (atualmente, também já se pode utilizar a bomba infusora de insulina) para regularizar o metabolismo do açúcar, pois, sem insulina, a glicose não consegue chegar até às células, que precisam dela para a queimar e a transformar em energia.

As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração.

A maioria das pessoas com DM1 desenvolve grandes quantidades de autoanticorpos, que circulam na corrente sanguínea algum tempo antes da doença ser diagnosticada.

Os anticorpos são proteínas geradas no organismo para destruir germes ou vírus.

Autoanticorpos são anticorpos com “mau comportamento”, ou seja, eles atacam os próprios tecidos do corpo de uma pessoa.

Nos casos de DM1, os autoanticorpos podem atacar as células que produzem insulina.

Não se sabe, ao certo, a razão pela qual as pessoas desenvolvem o DM1, apesar de se saber que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença; porém, outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Pode ser algo próprio do organismo, ou uma causa externa, como por exemplo, uma perda emocional, ou, também, alguma agressão por determinados tipos de vírus.

Existem vários sintomas que as pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar, tais como: vontade de urinar diversas vezes; fome frequente; sede constante; perda de peso; fraqueza; fadiga; mudanças de humor; náuseas; visão baça; dores nas pernas causadas pela má circulação; cicatrização demorada; infeções repetidas na pele ou mucosas; e vómitos.